Olhai aquela árvore / que tão mal estimada está / de folhas despida,/ sombra, já não dá / e pouco lhe resta de vida.
Deu guarida aos passarinhos, / das suas folhas fizeram camas, / também fizeram seus ninhos / resistiu a muitas chamas, / e indicou muitos caminhos.
Era uma árvore secular, / um dia, alguém se lembrou, / por uma estrada no seu lugar, / ninguém jamais a regou, /até sua vida acabar.
Recebe visitas ás vezes / dos seus amigos pardais, / estes continuam voando, /e entre lamentos e ais / o seu tronco vão beijando.
Não tem lágrimas para deitar,/ seu coração já parou / mas, quando a vão beijar / parece que ressuscitou / com tanto chilrear.!
sexta-feira, 30 de maio de 2008
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