Dizem que o poeta é um fingido, / não concordo com o dizer / tudo aquilo que escrevo e digo /é o que sinto ao escrever / a vida, que tenho vivido!
Vejo guerras pelo mundo fora, / gritarei a minha revolta, / se vejo velhos sem abrigo / se vejo ladrões à solta / se escrevo, não é fingido !
Se vejo gente a enriquecer / sem para isso nada feito, / se vejo outros a morrer, / por falta de pão e de um leito / não posso deixar de escrever.
Vou escrevendo o que sinto / e o que vejo à minha volta / por isso não sou fingido / o que sinto é revolta / de muitos, terem nascido!.
Maria Gonçalves
quinta-feira, 8 de maio de 2008
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