Aquela casa branquinha que deixei no Alentejo / hoje, está muito velhinha / quando a vejo não me conhece /nem sabe que já foi minha.
Era pequena e modesta, uma família abrigou / nela, todos coubemos / pais, tios, parentes , minha avó e meu avô.
Tinha paredes caiadas, / no meio, uma janela / suas portas debruadas / com riscas amarelas.
Não lhe digo que a conheci / e que já foi minha / não lhe digo que vivi / naquela casa velhinha.
Maria Gonçalves
quinta-feira, 8 de maio de 2008
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