Alguém canta à minha janela,
o sol bate forte nela,
levanto-me e fico encandeada,
nada vejo, volto a deitar-me
a tal serenata volto a ouvir,
não consigo dormir.
Quem será que canta assim
um canto tão belo?
Vou pé ante pé,
penso, quem poderá sê-lo?
Antes da janela abrir
vejo um lindo canário fugir!
terça-feira, 31 de maio de 2011
sexta-feira, 27 de maio de 2011
Já criança não sou
Já criança não sou,
deixei o tempo passar
tudo o que restou,
não deu para recordar
e o que passou, passou-
Por vezes, dou comigo a chorar
deixei de brincar nas ruas,
de à corda saltar,
de ver as árvores nuas
e a água das fontes jorrar.
A infância foi feliz
pois brincava a meu gosto,
agora o que por aí se diz
já ninguém brinca como eu brinquei,
por isso tive uma infância feliz.
Esquecia-me das refeições,
mesmo quando para tal era chamada,
tinha o meu núcleo de amigas,
não tinha preocupações
não queria saber de nada.
Hoje estou revoltada
porque não soube pôr um travão no tempo,
seria sempre criança
não queria saber de nada,
e ninguém ouviria um lamento!
deixei o tempo passar
tudo o que restou,
não deu para recordar
e o que passou, passou-
Por vezes, dou comigo a chorar
deixei de brincar nas ruas,
de à corda saltar,
de ver as árvores nuas
e a água das fontes jorrar.
A infância foi feliz
pois brincava a meu gosto,
agora o que por aí se diz
já ninguém brinca como eu brinquei,
por isso tive uma infância feliz.
Esquecia-me das refeições,
mesmo quando para tal era chamada,
tinha o meu núcleo de amigas,
não tinha preocupações
não queria saber de nada.
Hoje estou revoltada
porque não soube pôr um travão no tempo,
seria sempre criança
não queria saber de nada,
e ninguém ouviria um lamento!
terça-feira, 22 de março de 2011
A primavera
A Primavera chegou,
com ela, a minha nostalgia.
Eu não queria ser assim,
será que irei mudar algum dia ?
Adora as flores e o seu cheiro,
nasci no campo ao seu lado,
conheço todo o seu perfume
mas este meu ser estará errado?
Gosto de ouvir a água nos riachos,
se possível molhar os meus pés,
sentar-me numa pedra por ela moldada,
e sonhar, sonhar, com grandes marés.
Oiço pássaros cantando,
chamando por filhos pequenos
andorinhas nos beirais dos telhados,
fazendo seus ninhos rendilhados.
No outro ano lá estarão,
nunca se esquecem dos seus lares,
por vezes quando voltam
pela mão do homem foram destroçados.
Recomeçam de novo a construi-los
sempre com muita paciência
são fiéis ao mesmo beiral
e o peso do seu corpo de ciência!
Renasce de novo a natureza,
o sol mais quente e brilhante,
tudo cresce na Primavera
mas este tempo passa num instante!
A Primavera está comigo,
mesmo quando me encontro só,
gosto da minha nostalgia
e de mim não tenham dó!
mas elas renascem ano após ano,
e a mim,
restam-me as pessoas que amo!
com ela, a minha nostalgia.
Eu não queria ser assim,
será que irei mudar algum dia ?
Adora as flores e o seu cheiro,
nasci no campo ao seu lado,
conheço todo o seu perfume
mas este meu ser estará errado?
Gosto de ouvir a água nos riachos,
se possível molhar os meus pés,
sentar-me numa pedra por ela moldada,
e sonhar, sonhar, com grandes marés.
Oiço pássaros cantando,
chamando por filhos pequenos
andorinhas nos beirais dos telhados,
fazendo seus ninhos rendilhados.
No outro ano lá estarão,
nunca se esquecem dos seus lares,
por vezes quando voltam
pela mão do homem foram destroçados.
Recomeçam de novo a construi-los
sempre com muita paciência
são fiéis ao mesmo beiral
e o peso do seu corpo de ciência!
Renasce de novo a natureza,
o sol mais quente e brilhante,
tudo cresce na Primavera
mas este tempo passa num instante!
A Primavera está comigo,
mesmo quando me encontro só,
gosto da minha nostalgia
e de mim não tenham dó!
Eu também sou produto da Primavera,
e cresci como as flores,mas elas renascem ano após ano,
e a mim,
restam-me as pessoas que amo!
quinta-feira, 3 de março de 2011
Agarra o Tempo
Agarra o tempo, agarra-o bem
aperta essas tuas mãos,
olha que o tempo tem sempre pressa
se ele quiser fugir-te não caias nessa.
Fala com ele,
não digas que não tens tempo,
se o dividires pelas horas do dia
trabalho, escola e tudo mais,
ao abrires as tuas mãos
elas não estarão vazias
contarás o tempo que restou
para começar novo dia.
O tempo é de cada um
só tu saberás retê-lo,
mas dizer que não tens tempo!
aperta essas tuas mãos,
olha que o tempo tem sempre pressa
se ele quiser fugir-te não caias nessa.
Fala com ele,
não digas que não tens tempo,
se o dividires pelas horas do dia
trabalho, escola e tudo mais,
ao abrires as tuas mãos
elas não estarão vazias
contarás o tempo que restou
para começar novo dia.
O tempo é de cada um
só tu saberás retê-lo,
mas dizer que não tens tempo!
nunca mais o digas,
ele é matreiro,
ficarão muitas coisa por fazer
se disseres que não tens tempo,
outros o aproveitarão
e quando abrires a mão
ela estará vazia,
e o tempo voou para algures
que nunca mais o poderás alcançar!
todos temos o nosso tempo
e o que será meu
não pode ser de mais ninguém.
Por isso, agarra o tempo!
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
Esses teus olhos tristes
Esses teus olhos tristes,
donde vem tanta tristeza?
Não ponhas a vida em risques
porque o mundo é só beleza.
Abre bem os teus olhos
não os deixes já fechar,
ama a vida como é
há muito para amar.
Põe luz nos teus olhos
ilumina a tua mente
continua com o teu olhar
e verás o mundo diferente.
Aprecia jardins floridos
pássaros cantando,
prados com água correndo
crianças na rua brincando.
Não deixes de sonhar,
mas com olhos cheios de luz,
tuas mágoas irão passar,
tudo o que vês, foi Jesus!
donde vem tanta tristeza?
Não ponhas a vida em risques
porque o mundo é só beleza.
Abre bem os teus olhos
não os deixes já fechar,
ama a vida como é
há muito para amar.
Põe luz nos teus olhos
ilumina a tua mente
continua com o teu olhar
e verás o mundo diferente.
Aprecia jardins floridos
pássaros cantando,
prados com água correndo
crianças na rua brincando.
Não deixes de sonhar,
mas com olhos cheios de luz,
tuas mágoas irão passar,
tudo o que vês, foi Jesus!
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
Tudo se esfuma
Minha cabeça está girando,
minhas ideias se vão esfumando,
tenho uma meta para cumprir
não quero agora partir.
É cedo para prestar contas,
elas podem esperar,
estão escritas no livro da vida
e não se vão apagar!
Umas boas outras menos,
tudo está misturado,
mas quando chegar a hora
cada qual vai para o seu lado.
Não sei qual a balança
que as irá pesar,
mas se for a decimal
não vou levar a mal.
Cada acção multiplicada por dez,
não as quero misturadas,
qual o prato que pesará mais,
depois delas estarem pesadas.
Continuo a sonhar ,
embora minha cabeça sempre rodando,
minhas ideias ainda cá estão,
um dia partirei,
mas não sei quando!
minhas ideias se vão esfumando,
tenho uma meta para cumprir
não quero agora partir.
É cedo para prestar contas,
elas podem esperar,
estão escritas no livro da vida
e não se vão apagar!
Umas boas outras menos,
tudo está misturado,
mas quando chegar a hora
cada qual vai para o seu lado.
Não sei qual a balança
que as irá pesar,
mas se for a decimal
não vou levar a mal.
Cada acção multiplicada por dez,
não as quero misturadas,
qual o prato que pesará mais,
depois delas estarem pesadas.
Continuo a sonhar ,
embora minha cabeça sempre rodando,
minhas ideias ainda cá estão,
um dia partirei,
mas não sei quando!
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
O meu sorriso
Já não sei rir como antigamente,
quando meus olhos sorriam
cativavam muita gente,
até com uma simples flor
quando eu lhes tocava
eu sorria, sorria, e o seu odor
minha alma perfumava.
Minha boca quando sorria
e mostrava a alvura dos meus dentes,
sentia-me feliz e vaidosa,
pegava o sorriso aos presentes,
e todos riam sem saber porquê
talvez, por sermos inocentes!
Meu sorriso encantador
que não parava de sorrir,
dava-me uma liberdade
que embora sempre sorrindo
tudo em mim, era verdade.
A alvura dos meus dentes
juntamente com a simpatia,
julgava-me uma grande gente
mas eu sorria, sorria, sorria!
quando meus olhos sorriam
cativavam muita gente,
até com uma simples flor
quando eu lhes tocava
eu sorria, sorria, e o seu odor
minha alma perfumava.
Minha boca quando sorria
e mostrava a alvura dos meus dentes,
sentia-me feliz e vaidosa,
pegava o sorriso aos presentes,
e todos riam sem saber porquê
talvez, por sermos inocentes!
Meu sorriso encantador
que não parava de sorrir,
dava-me uma liberdade
que embora sempre sorrindo
tudo em mim, era verdade.
A alvura dos meus dentes
juntamente com a simpatia,
julgava-me uma grande gente
mas eu sorria, sorria, sorria!
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