Água clara e pura , / por aquela fonte corre, / todo aquele que a procura, / tem a certeza que não morre.
Não morre de sede e ansiedade, / porque isto ela matou, / pode-se beber à vontade / que o tempo não passou.
Já corre há muitos anos, / muitas sedes ela matou, / quantas vidas e desenganos / à sua beira escutou.
No caudal das suas águas / murmúrios de amor ela ouviu / muitos risos, muitas mágoas / de gente que nunca mais viu.
Não conhece o seu destino / disseram-lhe que ia dar ao mar / mas um regato pequenino / não pode nunca secar.
quarta-feira, 28 de maio de 2008
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Um comentário:
Bravo, menina Maria. Continue a escrever e a deliciar-nos com a sua poesia.
O seu genro Zé Paulo
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