Se na próxima primavera / eu já não existir/diz às flores do meu jardim / que tive que partir.
Diz à roseira do quintal /que a plantei com amor / e o vermelho das suas rosas / que nunca mudem de cor.
O craveiro da janela / do meu primeiro andar / que espalhe seu perfume / a quem na rua passar.
Às violetas e malmequeres / que estão no canteiro do fim / e a todos os outros seres / que não se esqueçam de mim.
A Primavera vai voltar / irão de novo florescer /às flores do meu jardim / diz-lhes, que não fui morrer.
Amadora
Maria gonçalves
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