Se meu corpo pudesse estar
onde está minha ilusão,
deixaria de sonhar
acabaria a consolação
de me mexer sem andar
e não havia ilusão.
Quero estar onde estou,
também quero estar aí,
quero ser quem não sou,
quero viver o que não vivi,
quero ir para onde não vou.
Essa estrada em linha recta
que vejo a toda a hora,
nunca mais chego à meta,
se chego, vou-me embora
não sigo a sua seta.
Por caminhos desencontrados
não encontro o que procuro,
estão mal sinalizados,
o seu piso, é muito duro,
e meus pés estão encalhados.
A luz não é clara, mas escura,
não deixa ver quem quer passar,
todo aquele que procura
a paz para repousar,
a sua alma terá que ser pura!
quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
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