De ti mulher, nasceu o fruto do teu amor, / mas um dia, quando pensavas que era só teu /
alguém o chamou.
Deu-lhe um número, / vestiu-lhe um uniforme / e pôs-lhe uma espingarda na mão.
Mandou-o matar com granada ou canhão. / Não importava que fosse até um irmão,
O importante era matar, para o ar, / para a direita, para a esquerda / e não olhar.
Na guerra, não se olha, obedece-se.
Sabe que ou ele ou outro, para o senhor salvar. /Depois é mandado para a mulher que lhe deu o ser, /sem um braço ou perna para correr.
E tu mulher, / que não fizeste a guerra, / que destruíram o fruto do teu amor, /não mostras as tuas lágrimas.
Mas a tua força interior , mostra como é ser Mulher!.
segunda-feira, 5 de maio de 2008
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