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segunda-feira, 5 de maio de 2008

De ti mulher

De ti mulher, nasceu o fruto do teu amor, / mas um dia, quando pensavas que era só teu /
alguém o chamou.

Deu-lhe um número, / vestiu-lhe um uniforme / e pôs-lhe uma espingarda na mão.

Mandou-o matar com granada ou canhão. / Não importava que fosse até um irmão,

O importante era matar, para o ar, / para a direita, para a esquerda / e não olhar.

Na guerra, não se olha, obedece-se.

Sabe que ou ele ou outro, para o senhor salvar. /Depois é mandado para a mulher que lhe deu o ser, /sem um braço ou perna para correr.

E tu mulher, / que não fizeste a guerra, / que destruíram o fruto do teu amor, /não mostras as tuas lágrimas.

Mas a tua força interior , mostra como é ser Mulher!.

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