Minha cabeça está girando,
minhas ideias se vão esfumando,
tenho uma meta para cumprir
não quero agora partir.
É cedo para prestar contas,
elas podem esperar,
estão escritas no livro da vida
e não se vão apagar!
Umas boas outras menos,
tudo está misturado,
mas quando chegar a hora
cada qual vai para o seu lado.
Não sei qual a balança
que as irá pesar,
mas se for a decimal
não vou levar a mal.
Cada acção multiplicada por dez,
não as quero misturadas,
qual o prato que pesará mais,
depois delas estarem pesadas.
Continuo a sonhar ,
embora minha cabeça sempre rodando,
minhas ideias ainda cá estão,
um dia partirei,
mas não sei quando!
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
O meu sorriso
Já não sei rir como antigamente,
quando meus olhos sorriam
cativavam muita gente,
até com uma simples flor
quando eu lhes tocava
eu sorria, sorria, e o seu odor
minha alma perfumava.
Minha boca quando sorria
e mostrava a alvura dos meus dentes,
sentia-me feliz e vaidosa,
pegava o sorriso aos presentes,
e todos riam sem saber porquê
talvez, por sermos inocentes!
Meu sorriso encantador
que não parava de sorrir,
dava-me uma liberdade
que embora sempre sorrindo
tudo em mim, era verdade.
A alvura dos meus dentes
juntamente com a simpatia,
julgava-me uma grande gente
mas eu sorria, sorria, sorria!
quando meus olhos sorriam
cativavam muita gente,
até com uma simples flor
quando eu lhes tocava
eu sorria, sorria, e o seu odor
minha alma perfumava.
Minha boca quando sorria
e mostrava a alvura dos meus dentes,
sentia-me feliz e vaidosa,
pegava o sorriso aos presentes,
e todos riam sem saber porquê
talvez, por sermos inocentes!
Meu sorriso encantador
que não parava de sorrir,
dava-me uma liberdade
que embora sempre sorrindo
tudo em mim, era verdade.
A alvura dos meus dentes
juntamente com a simpatia,
julgava-me uma grande gente
mas eu sorria, sorria, sorria!
quarta-feira, 14 de julho de 2010
O mar
Na areia amarela e escaldante
nela, deito o meu corpo,
O sol cobre-me e num instante
fecho os olhos,
vejo-me algures nalgum porto,
Porto que fica além
depois do mar o encobrir.
Há barcos navegando
e eu na praia sonhando.
Gente que fala em meu redor,
só quero que o mar oiça minhas preces
não há coisa para mim melhor.
que as ondas batendo nos meus pés
e eu sonhando à espera
de novas marés!
A areia dourada como o trigo,
as ondas altas e espumosas
vêm falar comigo
altivas e vaidosas.
Como eu entendo estas águas,
são elas que levam e trazem
minhas mágoas!
Gosto de falar com o mar,
contar-lhe em voz baixa o que sinto,
ele beija-me e abraça-me
sabe bem que lhe não minto.
Esta fonte de energia
que meu corpo vem buscando,
enquanto houver sol e mar
meus segredos irei contando!
Segredos meus que são só meus,
agora tenho como companheiro
este mar, que Deus me deu,
como gostaria de o abraçar,
e o agarrasse numa só braçada,
que ele fosse só meu,
dava-lhe todo o meu amor
nas suas ondas eu bailaria
juntamente com as gaivotas
ao céu azul eu subiria!
nela, deito o meu corpo,
O sol cobre-me e num instante
fecho os olhos,
vejo-me algures nalgum porto,
Porto que fica além
depois do mar o encobrir.
Há barcos navegando
e eu na praia sonhando.
Gente que fala em meu redor,
só quero que o mar oiça minhas preces
não há coisa para mim melhor.
que as ondas batendo nos meus pés
e eu sonhando à espera
de novas marés!
A areia dourada como o trigo,
as ondas altas e espumosas
vêm falar comigo
altivas e vaidosas.
Como eu entendo estas águas,
são elas que levam e trazem
minhas mágoas!
Gosto de falar com o mar,
contar-lhe em voz baixa o que sinto,
ele beija-me e abraça-me
sabe bem que lhe não minto.
Esta fonte de energia
que meu corpo vem buscando,
enquanto houver sol e mar
meus segredos irei contando!
Segredos meus que são só meus,
agora tenho como companheiro
este mar, que Deus me deu,
como gostaria de o abraçar,
e o agarrasse numa só braçada,
que ele fosse só meu,
dava-lhe todo o meu amor
nas suas ondas eu bailaria
juntamente com as gaivotas
ao céu azul eu subiria!
quinta-feira, 22 de abril de 2010
Lembram-se da minha amiga?
Hoje tive notícias da minha amiga. A tal amiga que estava num lar depois de lhe ter dado um AVC. Lembram-se?
Pois ela continua internada no mesmo lar. A sua saúde é cada vez mais fraca.
Está medicadam pois além da doença que originou o seu internamento, também tem que fazer hemodiálise o que a tem deitado abaixo.
Custa-me muito ir vê-la. Já pouco me conhece. Aquela vontade que eu tinha de ser uma versão da Madre Teresa já se apagou.
Faltou-me a coragem; o sofrimento daqueles que se encontram em lares, por muito bom que pareçam ser, não há desculpa para aqueles que por este motivo ou por outros, descarreguem de cima dos seus ombros, aquelas que outrora deram muito daquilo que podiam , sacrifícios , trabalhos penosos que só eles sabiam fazer.
Hoje, não têm visitas, não conhecem a família, não conhecem os amigos, não conhecem os vizinhos que moravam porta com porta.
Tudo isto me entristece.
Estão numa sala com uma televisão em altos gritos, uns dormitam o dia todo, outros com os olhos muito esbugalhados e vidrados não estão lá.
Gostava de saber no que eles pensam até acabar o dia, porque no dia seguinte será o mesmo.
Gosto de falar com a menina Ana e com a menina Ivone-
Digo meninas porque são autênticas meninas apesar de terem ultrapassado a casa dos 80.
Riem-se comigo mas não sei se elas me entendem.
Sinto-me bem falando com elas.
A minha vizinha não me conhece, e que amigas que éramos!
Já tem oitenta e tal anos!
Mas se não fosse a doença ...
Ultimamente tenho ido menos vezes visitá-la, não é que me não lembre dela, mas custa-me vê-la naquele estado!
Quem me lê não tem nada a ver com isto, mas apenas um conselho: amem os vossos velhos, mas atenção, não lhes chamem velhos porque eles não gostam!
Até a uma próxima oportunidade.
Esta vossa amiga,
Maria
Pois ela continua internada no mesmo lar. A sua saúde é cada vez mais fraca.
Está medicadam pois além da doença que originou o seu internamento, também tem que fazer hemodiálise o que a tem deitado abaixo.
Custa-me muito ir vê-la. Já pouco me conhece. Aquela vontade que eu tinha de ser uma versão da Madre Teresa já se apagou.
Faltou-me a coragem; o sofrimento daqueles que se encontram em lares, por muito bom que pareçam ser, não há desculpa para aqueles que por este motivo ou por outros, descarreguem de cima dos seus ombros, aquelas que outrora deram muito daquilo que podiam , sacrifícios , trabalhos penosos que só eles sabiam fazer.
Hoje, não têm visitas, não conhecem a família, não conhecem os amigos, não conhecem os vizinhos que moravam porta com porta.
Tudo isto me entristece.
Estão numa sala com uma televisão em altos gritos, uns dormitam o dia todo, outros com os olhos muito esbugalhados e vidrados não estão lá.
Gostava de saber no que eles pensam até acabar o dia, porque no dia seguinte será o mesmo.
Gosto de falar com a menina Ana e com a menina Ivone-
Digo meninas porque são autênticas meninas apesar de terem ultrapassado a casa dos 80.
Riem-se comigo mas não sei se elas me entendem.
Sinto-me bem falando com elas.
A minha vizinha não me conhece, e que amigas que éramos!
Já tem oitenta e tal anos!
Mas se não fosse a doença ...
Ultimamente tenho ido menos vezes visitá-la, não é que me não lembre dela, mas custa-me vê-la naquele estado!
Quem me lê não tem nada a ver com isto, mas apenas um conselho: amem os vossos velhos, mas atenção, não lhes chamem velhos porque eles não gostam!
Até a uma próxima oportunidade.
Esta vossa amiga,
Maria
segunda-feira, 19 de abril de 2010
A minha Primavera
O Inverno já se foi,
a Primavera está a chegar,
meu coração já não dói
de tanto frio apanhar.
Daqui para a frente
somente calor terá,
passará a ser outra gente
um coração novo será.
É a Primavera que renasce,
minha alma será diferente
com calor se reveste,
enfim, serei de novo gente.
Alegria irei ter
com a vida renovada,
apenas quero viver
não preciso de mais nada!
a Primavera está a chegar,
meu coração já não dói
de tanto frio apanhar.
Daqui para a frente
somente calor terá,
passará a ser outra gente
um coração novo será.
É a Primavera que renasce,
minha alma será diferente
com calor se reveste,
enfim, serei de novo gente.
Alegria irei ter
com a vida renovada,
apenas quero viver
não preciso de mais nada!
terça-feira, 19 de janeiro de 2010
A Lágrima
A lágrima que te vi chorar
com tanta dor e tristeza,
estive para a apanhar,
mas se ela rolou, não foi por mim
de certeza.
Há muito que por mim não choras,
também eu não merecia,
até já não sei onde moras,
tudo se apagou
naquele dia!
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