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quarta-feira, 4 de junho de 2008

Esse teu passo apressado

Quando por ti passo perto / e vejo a tua vaidade / muita gente pensa decerto / que tudo em ti é verdade!

Teu olhar arrogante e triste / nos teus óculos escondido, / lembras algo que não existe / e que não tenhas vivido.

Passas apressada correndo / como se a rua fosse tua, / mas doutros também é / o mesmo sol e a mesma lua.

Quando por ti passar / alguém que te conheça / não custa cumprimentar, / não lhe vires a cabeça.

Com um sorriso modesto, / estende-lhe a tua mão, / e assim com esse gesto / é como lhe desses pão!

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