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sexta-feira, 6 de junho de 2008

Deixem-me ser eu

Porra! Não posso dizer nada, / que sou logo censurada, /se abro a boca para falar, / dizem-me p´ra fechar.

Se olho para a direita , / não é sítio para olhar, / se riu, ninguém sabe porquê , / mas não choro, / seria adivinhar a lágrima do meu olho.

Se pergunto porqûe, / é porque sou intrometida, / gaita, já não sei o que fazer / à minha vida!

Se não concordo, / sou antiquada, frustrada, / se dou, é a minha obrigação, / se não dou, / quero levar tudo para o caixão.

Porra, deixem-me dizer uma palavra, / deixem-me SER EU!

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