Na areia amarela e escaldante
nela, deito o meu corpo,
O sol cobre-me e num instante
fecho os olhos,
vejo-me algures nalgum porto,
Porto que fica além
depois do mar o encobrir.
Há barcos navegando
e eu na praia sonhando.
Gente que fala em meu redor,
só quero que o mar oiça minhas preces
não há coisa para mim melhor.
que as ondas batendo nos meus pés
e eu sonhando à espera
de novas marés!
A areia dourada como o trigo,
as ondas altas e espumosas
vêm falar comigo
altivas e vaidosas.
Como eu entendo estas águas,
são elas que levam e trazem
minhas mágoas!
Gosto de falar com o mar,
contar-lhe em voz baixa o que sinto,
ele beija-me e abraça-me
sabe bem que lhe não minto.
Esta fonte de energia
que meu corpo vem buscando,
enquanto houver sol e mar
meus segredos irei contando!
Segredos meus que são só meus,
agora tenho como companheiro
este mar, que Deus me deu,
como gostaria de o abraçar,
e o agarrasse numa só braçada,
que ele fosse só meu,
dava-lhe todo o meu amor
nas suas ondas eu bailaria
juntamente com as gaivotas
ao céu azul eu subiria!
quarta-feira, 14 de julho de 2010
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2 comentários:
E assim através da recordação se prolongam na imaginação os cheiros, cores e emoções de umas belas ferias (passada no Algarve, penso eu). Muito bonito este poema, é daqueles que dá asas à imaginação e nos faz sentir mesmo bem!
a minha rutinha fez um comentário muito bonito. bjs
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