Já não vejo as searas / que deixei no Alentejo, / já não vejo os caminhos / nem fontes e barrancos / nem ninhos de passarinhos.
Não vejo as mondadeiras / nem vejo as ceifeiras, / não vejo as belas eiras / não vejo as seareiras, / nem vejo as lavadeiras.
Já ninguém vai à fonte / buscar água fresquinha / não há ninguém no monte, / ninguém vai ao moinho / trocar trigo por farinha.
O Alentejo que vejo / não é aquela que deixei / também não há risos / na escola onde andei.
Rodei a esfera do tempo / e agora o que vejo? / uma lágrima , / um lamento, na face do Alentejo!
sábado, 14 de março de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário