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sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Não quero saír daqui

Não quero sair daqui,
não vou p/ra nenhum lugar,
foi aqui que nasci
não vou agora mudar.

Quero estar sempre aqui,
até ao dia final,
foi aqui que aprendi
tuas modas cantar,
e tua gente conheci.

Não me quero mudar,
foi aqui que gritei
quando os vi passar,
meu pai eles levavam
que era para ensinar.

Que mesmo de boca aberta
não era para falar,
foi aqui que esperei
que um dia ele voltasse.

As vozes que escutei,
por muito que escutasse
as lágrimas que derramei,
não havia quem as enxugasse.

Por isso, quero estar aqui,
mas, se um dia me levarem,
ponham-me num sítio bem alto,
à volta, cravos, rosas e poejo.

Quero sentir o cheiro
do meu Alentejo.

Um comentário:

Unknown disse...

Adorei a inspiração da minha conterrânea e dou parabéns pelo belo blogue.

Convido a visitar o meu último blog: Poesias do José Matos, onde irei postar alguns dos meus poemas

http://poesiadojosematos.blogspot.com/

visite também o site da nossa terra: www.smartinhoamoreiras.web.pt